terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Treino personalizado, individual e completo


A dislexia é uma perturbação da leitura e da escrita que leva muitas vezes ao insucesso escolar.
Existem de facto diversas estratégias e há vários cadernos de actividades que permitem um treino exaustivo das áreas ligadas à leitura e à escrita.

Estudos feitos durante investigações científicas demonstram que trabalhar apenas nos sintomas (ortografia, leitura, etc.) não são suficientes para os disléxicos, obtendo-se pouca ou nenhuma melhoria.
Há outras áreas associadas que necessitam de treino personalizado. As funções sensoriais; visão, audição, percepção do espaço e esquema corporal, a atenção e a sensibilidade fonológica.

Por isso, as crianças com dislexia devem fazer uma avaliação, que permitirá delinear um plano de intervenção mais adequado.

Fale connosco e conheça o nosso método!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Brincar com as letras


Ser criança é brincar. As crianças sentem uma necessidade fundamental de brincar. Brincar é uma actividade plena de sentido por parte da criança: é a sua aprendizagem do mundo e constitui a base do seu desenvolvimento.

Brincar é um dos pilares da educação. É através das brincadeiras que as crianças se desenvolvem, crescem, socializam, aprendem, partilham e constroem a sua personalidade. Brincar em grupo permite que a criança aprenda a esperar pela sua vez e interagir de forma organizada, respeitando normas.

Os jogos didácticos, como sopas de letras, puzzles e CD’s interactivos, ajudam a criança a desenvolver a memória e a aprender a concentrar-se. As canções e lengalengas permitem um enriquecimento do vocabulário e desenvolvimento das competências auditivas.

Brincar e jogos didácticos deveriam fazer parte do programa e método pedagógico, para que a criança disléxica possa aprender com prazer e sem pressão.


«Play is the highest form of research.» Albert Einstein

Dislexia na Familia



As causas da dislexia são neurobiológicas e genéticas. A Dislexia é então hereditária, o que significa, que a criança disléxica tem algum parente próximo com a mesma dificuldade.

As evidências actuais apóiam a perspectiva de que a dislexia é familial (cerca de 35%a 40% dos parentes de primeiro grau são afectados, num balanco de 4 pessoas disléxicas do sexo masculino para 1 do sexo feminino.

Vice Versa
Assim se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança. A criança deverá passar pelo processo de avaliação realizada por uma especialista (por vezes uma equipe multidisciplinar). Com este resultado em mãos, a criança poderá daí ser encaminhada à um acompanhamento profissional especializado e os pais e a escola poderão entender melhor essa criança e descobrir a melhor maneira de lidar com ela.

Contacto

:: dislexiaportugal@gmail.com
:: 91 8466755

Centro de Dislexia

Estudar Aprender Saber - diferente

Uma equipa jovem, dinâmica e experiente procura, em moldes pedagogicamente inovadores ajudar na supressão das dificuldades de compreensão e aprendizagem.

A dislexia - que é apenas a dificuldade de compreensão e descodificação do que se lê e/ou escreve, é a primeira barreira a cair.

Transposta essa, tudo acontece de forma natural.

Serviços
Faz-se diagnóstico especializado da dislexia e às perturbações do desenvolvimento da linguagem, bem como outras perturbações associadas: défice de atenção, perturbações da memória e discalculia.

Intervenção, reeducação e acompanhamento.



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Workshop DiSLEXiA



DiSLEXiA - Muitos jovens sofrem deste problema, que se caracteriza por uma dificuldade na área da leitura, escrita e soletração.Constitui uma das principais causas de insucesso escolar.

Na grande maioria dos casos não é identificada, nem correctamente tratada.

Dando seguimento às solicitações de vários docentes criamos este WORKSHOP para todos os profissionais que trabalham com crianças e jovens com dificuldades na leitura e ortografia. É necessário saber sinalizar, identificar e compreender esta perturbação para poder fazer uma intervenção adequada, o mais precocemente possível.

Curso também dirigido a pais e familiares de disléxicos. Serão abordados alguns temas que irão auxiliar os pais a compreenderem melhor seus filhos, dando-lhes uma perspectiva de interagirem de forma mais adequada na dinâmica familiar, lidando com as suas dúvidas, preocupações e ansiedades.

Faça o download da »Ficha de Inscrição« e faça a sua pre-inscrição.*
Envie para dislexiaportugal@gmail.com

* Esta pré-inscrição não representa compromisso de realização do Workshop DiSLEXiA. Os candidatos seleccionados são contactados pessoalmente para confirmar a disponibilidade. A impossibilidade de assistir ao Workshop não implica perda de posição na lista de espera.


Ficha de Inscrição

O nosso MÉTODO


Treino:
Tratamento, apoio pedagógico, didáctico, acompanhamento individual e personalizado, visto a dislexia ser única e diferente para cada caso.

Objectivo:
Melhorar a percepção dos sentidos e fortalecer a atenção e diminuir os sintomas.

Método AFS:

A – ATTENTION - Atenção.
F - FUNCTION - Funções sensoriais: visão, audição, percepção do espaço e esquema corporal.
S – SYMPTOM - Sintoma: ortografia e gramática.

Consulta
Anamnese, teste de despiste AFS, observação, avaliação e análise ortográfica.
Relatório pedagógico.


Na prática, quando existe uma “dislexia primária” não é necessária a intervenção do sector de saúde (Médicos, psicólogos, neurólogos, etc).

Para o tratamento de uma dislexia primária, somente é necessário um acompanhamento pedagógico-didáctico, desenvolvido por terapeutas especializados (treinadores de dislexia), como acontece no nosso centro.

O método AFS conseguiu traduzir as descobertas científicas num método aplicável ao trabalho e treino prático. Este é o método moderno para promover a aprendizagem dos disléxicos.

Estudos feitos durante investigações científicas demonstram que trabalhar apenas nos sintomas como ortografia, leitura, entre outros, não são suficientes para os disléxicos, obtendo-se pouca ou nenhuma melhoria.
O método AFS é considerado um método abrangente, visto tratar em sessões individuais e personalizadas, todas as áreas nas quais o disléxico apresenta dificuldades.

Fale connosco e conheça o nosso método!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Da imagem à palavra e vice versa

Dog é a palavra inglesa para cão.







“O pensamento é impossível sem imagens” Aristóteles

Crianças disléxicas têm um pensamento sobretudo pictórico e não verbal.
Para transmitir o pensamento, usam palavras que associaram à uma “imagem” ou uma realidade.

Descobertas relatadas sobre a investigação na área da neurociência, provam que a efectividade da instrução aumenta na medida em que o conteúdo se apresenta não só na modalidade verbal tradicional (estímulo ao hemisfério esquerdo) mas também na modalidade não verbal ou figurativa (gráfica, imagética, pictórica ou outra).

Se existe a possibilidade de passar de uma palavra à imagem, esta experiência deverá ser feita, no sentido de melhorar a aprendizagem. Pode-se usar imagens, ou entao transformar a própria palavra, tal como acontece neste exemplo.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Dislexia afecta leitura, escrita e auto-estima



"Eu queria voltar para a pré-escola." Foi assim que Maria, 34, reagiu quando descobriu, aos 27 anos, que sofria de dislexia, distúrbio que provoca dificuldades na leitura e na escrita. "Sei que tudo seria diferente. Não passaria pelos constrangimentos que vivi porque saberia como enfrentar as minhas limitações."

A dislexia manifesta-se durante a alfabetização, mas nem sempre as escolas conseguem detectar os sintomas do distúrbio. Resultado: assim como Maria, milhares de pessoas passam a infância e a adolescência sem conseguir ler um livro até o fim. Pior: sem saber por que isso acontece ou atribuindo a dificuldade à incapacidade intelectual. "Eu achava que meu Q.I. era inferior ao normal", lembra Maria.

O disléxico sempre será disléxico, mas com acompanhamento adequado, mediante uma avaliação adequada, evoluirá de forma consistente durante o seu acompanhamento.

Homens como Leonardo da Vinci, Walt Disney e Albert Einstein também eram disléxicos.
Acredita nos teus sonhos!

Conte com a nossa ajuda !

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Jogo de cartas



Brincar e jogar faz parte das actividades preferidas das crianças e são fundamentais, visto contribuírem para o desenvolvimento.

Existem jogos divertidos que treinam a atenção. Esta é fundamental para aprendizagem de todas as matérias. Crianças disléxicas geralmente têm dificuldade de gerir e focar a sua atenção.
Igualmente a capacidade de identificar e diferenciar formas e símbolos é uma tarefa difícil.

Os Programas pedagógicos e jogos didácticos no mercado que treinam essas funções, geralmente são caros. Com o baralho de cartas simples e vulgar, e com alguma criatividade, é possível de uma maneira muito mais económica obter bons resultados.

(pois, porque todo este texto vem inspirado num baralho de cartas que me ofereceram hoje :) )

As cartas: símbolos, cores, números, letras.
Têm tudo que é necessário para estimular a capacidade de observação e desafiar a atenção.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Livros - também para bebés



“De pequenino se torce o pepino”! A expressão popular aplica-se a muitas situações, nomeadamente à leitura, que deve ser estimulada desde o nascimento do bebé.

O recém-nascido aprende a “ler” desde muito cedo, ora escutando as vozes, ora observando os rostos e a linguagem corporal dos que com eles lidam no dia-a-dia.

Desde o nascimento, o cérebro da criança desperta para tudo o que o rodeia e os seus neurónios estão à espera de todos os estímulos possíveis para estabelecerem ligações numa rede elaborada que lhe permitirá, mais tarde, um excelente desenvolvimento cognitivo e emocional.

Ler para as crianças e criar assim desde cedo o hábito. Deixe a criança brincar com livros. Usar, gastar e possivelmente estragar os livros pode fazer parte. De qualquer forma sempre é melhor usar os livros do que os ter perfeitos e guardos no armário.
Existem livros adequados para cada idade; coloridos, impermeáveis para resistir mesmo debaixo de água, grossos para resistir às investidas dos seus pequenos e desajeitados dedos e com animações para captar o seu interesse.

A leitura é muito importante para as crianças, em termos de saúde e de bem-estar. A criança que não consegue ler correctamente pode desenvolver problemas emocionais e comportamentais. Esta é uma capacidade importante, que a vai acompanhar ao longo da sua vida.

Consulte a tabela para perceber as aquisições que a criança vai fazendo à medida que vai crescendo e as contribuições que os pais podem dar para tornar esse crescimento numa partilha, no fundo, numa história sobre o crescimento do seu filho.

A Dislexia e a música estão relacionadas.




As crianças com dislexia ou outros problemas de leitura podem ser ajudadas se aprenderem a tocar um instrumento musical. Esta foi a conclusão de um estudo da Stanford University (Califórnia, Estados Unidos).
Neste estudo ficou provado, pela primeira vez, que a música ajuda a melhorar a capacidade do cérebro em distinguir entre sons que mudam rapidamente, que é a chave para compreender e utilizar a linguagem.
O estudo confirma também a noção de que o cérebro não é um órgão imutável, mas adaptável, o que significa que, com treino adequado, as pessoas podem melhorar a sua agilidade mental.
Os investigadores fizeram o estudo com adultos, entre os quais um grupo que começou a tocar um instrumento antes dos sete anos e nunca interrompeu a prática, vários dias por semana.

A música também pode valorizar a auto imagem de um disléxico, trabalha a atenção, concentração e memória, estimula, incentiva, fazendo-o acreditar em si, a sentir-se capaz e seguro.

Com as notas, as crianças podem encontrar parcialmente a mesma dificuldade que têm com textos, visto que as NOTAS também são símbolos, que precisam de ser lidos e descodificados. Notas, ritmo, “intonation” ....
Existem truques, como pintar as notas com cores, contar ritmo, movimento do corpo, marcar pontos na guitarra, etc… que podem ajudar.
Curiosamente apesar da dificuldade, muitos disléxicos têm uma ligação especial para a música e tocam até instrumentos considerados difíceis. Muitas vezes têm o “ouvido-absoluto” e simplesmente tocam aquilo que ouvem.
Como por exemplo Elvis Presley, “the King”, que não sabia ler/escrever notas mas tinha o tal ouvido-absoluto e uma excelente memória.
Cheer, Michael Jackson, Paul Mc Cartney são só alguns exemplos de músicos disléxicos.
Por isso, forca ai :)
E sobre tudo brincar e divertir !

Não há nenhuma ligação entre a dislexia e a falta de habilidade musical


"Não existe qualquer ligação entre a falta de habilidade musical e dislexia. Além disso, as tentativas de tratar a dislexia com musicoterapia são injustificadas, de acordo com cientistas na Bélgica, escrevendo na edição atual da Revista Internacional de Artes e Tecnologia.
Neurocientista cognitivo Jos-Morais, da Universidade Livre de Bruxelas e seus colegas destacam que a investigação sobre a dislexia tem apontado para um problema com a forma como o cérebro processa os sons e como os leitores disléxicos manipular os sons a partir do qual as palavras são compostas, os fonemas, consciente e intencionalmente. Foi um passo relativamente curto entre a noção de que a dislexia é um problema de processamento fonológico e como isso pode também ser associado com pouca habilidade musical - amusia - que levou a abordagens para tratar a condição de usar a terapia para melhorar capacidades musicais de um leitor disléxico.
Morais e colegas demonstraram que, teoricamente, este é um argumento inválido e também evidências experimentais presentes para mostrar que não há qualquer justificação para o link ou para a utilização terapêutica da música no tratamento de dislexia.
Linguagem e música são, aparentemente, exclusivamente traços humanos e muitos pesquisadores têm tentado encontrar ligações directas entre os dois. A indústria inteira de dobradiças musicoterapia nesta associação com supostos créditos que a remediação linguagem é possível através da aplicação do aprendizado em música. Dada a importância social da alfabetização, o papel da música para ajudar os pobres leitores ou disléxico a superar suas dificuldades tem estado na vanguarda do tratamento por muitos anos. Equipe de Morais recorda que a noção está baseada em estudos que geralmente são falhos em dois aspectos.
O primeiro problema com os estudos que tentam vincular uma falta de habilidade musical com dificuldades de leitura é que a qualidade dos estudos empíricos publicados comentários é bastante variável e muitos do campo não descartar documentos que contenham informações insuficientes, tanto em materiais e métodos, ou em os resultados experimentais. A segunda falha é que muitos estudos implicam uma causalidade explícita entre amusia e dislexia com base nos resultados que são, elas próprias correlação meramente estatística. Tal abordagem da ciência leva a um círculo vicioso em que alguns pesquisadores argumentam que a discriminação de música prevê habilidades fonológicas, que por sua vez, prevê uma capacidade de leitura e que a habilidade de leitura implica habilidades fonológicas e assim por diante.
Estudos mais recentes têm quebrado a ligação entre audição e leitura, mostrando que as crianças surdas, que muitas vezes aprendem a perceber a fala, com precisão usando a leitura labial e pistas visuais podem ter níveis de alfabetização tão alto quanto os ouvidos das crianças. Naturalmente, a maioria dessas crianças não desenvolvem a habilidade musical bom com relação ao campo musical. Por outro lado, pessoas que são incapazes até mesmo a cantarolar uma melodia familiar apresentam níveis de literacia normal.
Música e fala se sobrepõem, mas os sons musicais e fonemas não são as mesmas, explicam os pesquisadores. Tons musicais são simplesmente sons, porém, eles são produzidos e podem ser ouvidas sem recorrer à análise auditiva complexa. Fonemas, em contraste, falados ou lida, são abstracções das unidades em que a linguagem pode ser quebrada. Eles são puramente simbólicas e necessitam de interpretação muito mais compreender do que simplesmente ouvir um som.
"As representações conscientes de fonemas desempenham um papel crucial na aprendizagem de habilidades de alfabetização no sistema de escrita alfabético. As crianças não se espontaneamente conscientes de fonemas. Nem eles se tornam conscientes de fonemas por aprender música", dizem os pesquisadores. A equipe tem agora estudadas as habilidades diferentes das crianças, com e sem dislexia, na compreensão e interpretação de fonemas e sílabas e notas musicais e os intervalos entre elas em uma melodia. Eles não viram diferenças significativas entre os leitores disléxicos e-leitores a mesma faixa etária normal nos testes melódicas.
Alfabetização depende fundamentalmente da habilidade fonológica, mas a literacia alfabética é fortemente condicionada pelo desenvolvimento da consciência de fonemas e habilidades, e fonemas não têm correspondência na música, a equipe explica. Assim, embora a música, através de suas características emocionais, pode ser um grande apoio motivacional para terapia da fala-based, o que limita, em grande medida, as possibilidades de utilização formação musical para re-educar os leitores com dislexia."

Texto: news-medical.net