sábado, 29 de janeiro de 2011
Dislexia na escola - Dicas para professores
* Dê ao aluno disléxico um resumo do curso.
* Avise no primeiro dia de aula o desejo de conversar com o aluno individualmente.
* Use vários materiais de apoio para apresentar o trabalho do dia , ex: projector, filmes, demonstrações práticas multimédia, e outros.
*Introduza uma vocabulário novo, de acordo com a necessidade do aluno, ou técnico, de forma contextualizada.
* Evite confusões . isto é instruções orais e escritas ao mesmo tempo.
* Fale com os pais e encaminhe para um profissional que faz o acompanhamento individual e contínuo, paralelamente às aulas regulares.
Quanto à leitura:
* Anuncie os trabalhos com antecedência, para que o aluno disléxico tenha tempo de se organizar.
* Proponha dinâmica de grupo, entrevistas e trabalho em campo.
* Dê exemplos de perguntas e respostas para estudos de avaliações.
* Diversifique a avaliação com métodos alternativos.
* Autorize o uso de tabuadas, calculadoras, dicionários durante as avaliações.
* Dê mais tempo para realizar exercícios e testes e menos importância aos erros na expressão escrita.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Ser o melhor!
Uma criança com dificuldades na escola geralmente é obrigada a estudar mais. Pais e professores pressionam, culpabilizam e querem ver melhorias.
Uma criança com dislexia dificilmente irá conseguir evoluir dessa maneira.
O método pedagógico e material didáctico da escola não é suficiente e adequado às necessidades específicas. O resultado: desmotivação, stress, frustração, baixa auto-estima, agressividade, depressão …
Estabelecer um bom programa educacional com objectivos específicos tendo um acompanhamento por um profissional qualificado, assim como pais e professores compreensíveis e pacientes é o que a criança precisa.
É necessário dedicar muita atenção e tempo e compensar também pequenas conquistas.
Geralmente as crianças com dislexia têm grande talento noutras áreas. Incentive a criança a encontrar novas actividades e interesses, tais como o desportos ou a música e recompense sempre quando ela progredir.
Já que tem dificuldade com o ler e o escrever, é fundamental e importantíssimo a criança sentir que tem capacidades específicas e únicas, que é boa numa determinada coisa.
Crianças disléxicas na escola
A criança disléxica deve frequentar a escola regular. É importante que a equipa escolar conheça os aspectos característicos da dislexia, o funcionamento leitor do disléxico e esteja pronta e disponível para atender estas necessidades especiais.
Paralelamente devera haver um acompanhamento individual e contínuo por um profissional.
Fale connosco!
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Ele também é?
Thomas Edison, físico norte-americano disléxico que registou mais de 1000 patentes.
Não quer dizer que as crianças disléxicas são menos inteligentes; alias, muitas delas apresentam um grau de inteligência normal ou até superior ao da maioria da população.
Força !
A sua história:
O físico norte-americano Thomas Edison, nasceu com uma cabeça maior e todos acreditavam que ele era anormal, menos sua mãe. Na escola, após
o professor de Thomas ter afirmado que ele era mentalmente deficiente a mãe do menino Thomas retirou-o do estabelecimento e passou a ensiná-lo sozinha.
Ao longo da sua vida, Thomas Edison registou mais de 1000 patentes, sendo amplamente considerado o maior inventor de todos os tempos. Não apenas mudou o mundo em que vivia, suas invenções ajudaram a criar outro muito diferente: este em que vivemos hoje. O fonógrafo foi só uma de suas invenções. Outra foi o cinetógrafo, a primeira câmera cinematográfica bem-sucedida, com o equipamento para mostrar os filmes que fazia. Edison também transformou o telefone, inventado por Alexander Graham Bell, em um aparelho que funcionava muito melhor. Fez o mesmo com a máquina de escrever. Trabalhou em projetos variados, como alimentos empacotados a vácuo, um aparelho de raios X e um sistema de construções mais baratas feitas de concreto. Acima de tudo, foi ele quem ajudou a trazer a civilização da Era do Vapor para a Era da Eletricidade.
Entre as suas contribuições mais universais para o desenvolvimento tecnológico e científico encontra-se a lâmpada elétrica incandescente, o gramofone, o cinescópio ou cinetoscópio, o ditafone e o microfone de grânulos de carvão para o telefone. Edison é um dos precursores da revolução tecnológica do século XX. Teve também um papel determinante na indústria do cinema.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
É importante não esquecer :
* É importante lembrar que a Dislexia não é uma doença, logo não existe "cura". Médicos e Psicólogos podem fazer parte da equipa multidisciplinar, mas não é com medicamentos, nem com "terapia" que a criança vai aprender a ler e a escrever.
* A Dislexia nem é um problema ou dificuldade que se supere ou melhore com o tempo.
* Muitos casos de Dislexia passam despercebidos nas escolas, visto que há poucos professores com que sabem identificar o problema e distinguir a Dislexia de outro tipo de dificuldades de aprendizagem. Por essa razão, faz-se necessário a divulgação de informação, (o que pretendemos com este blog :) ) e um trabalho interdisciplinar e transdisciplinar entre os profissionais envolvidos com a saúde e educação infantil.
* Quanto mais cedo se identificar que um criança é disléxica, melhor serão os resultados alcançados na terapias (ou no TRAINING, como nós preferimos chamar) e no rendimento escolhar, quando tem acompanhamento profissional.
* São crianças que merecem uma atenção especial, carinho, compreensão e estimulos positivos.
* Cá estamos para lhe ajudar.
Dislexia. Há mais alguém na família ?
As causas da dislexia são neurobiológicas e genéticas. A Dislexia é então hereditária, o que significa, que a criança disléxica tem algum parente próximo com a mesma dificuldade.
As evidências actuais apóiam a perspectiva de que a dislexia é familial (cerca de 35% a 40% dos parentes de primeiro grau são afectados, num balanco de 4 pessoas disléxicas do sexo masculino para 1 do sexo feminino.
Vice Versa
Assim se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança. A criança deverá passar pelo processo de avaliação realizada por uma especialista (por vezes uma equipe multidisciplinar). Com este resultado em mãos, a criança poderá daí ser encaminhada à um acompanhamento profissional especializado e os pais e a escola poderão entender melhor essa criança e descobrir a melhor maneira de lidar com ela.
Aprender a ler: com que idade?
Se uma criança não estiver bem preparada, durante o processo de alfabetização poderá apresentar dificuldades relacionadas com a coordenação motora fina e com a orientação espacial. Dificuldades que se reflectem em factos como não conseguir segurar o lápis/caneta com firmeza ou como orientar a escrita no papel. Poderá ainda apresentar problemas na identificação dos fonemas e na sua associação aos grafemas (letras na escrita).
O período considerado adequado para a alfabetização bem sucedida situa-se entre os seis e os sete anos. Trata-se de um processo que poderá durar até dois anos, dependendo da maturidade da criança, dos estímulos que recebeu por parte dos adultos e do seu ritmo próprio. Este é o período considerado adequado para que a criança tenha completo domínio da leitura e da escrita.
Segundo alguns pedagogos, não é considerado adequado alfabetizar uma criança aos sete anos, apenas num ano lectivo. A concentração de aprendizagem num só ano poderá provocar o que os pedagogos chamam alfabetização mecânica, ou seja, a criança corre o risco de se transformar num leitor que não entende o que lê. É através da experiência, da observação e da exploração do seu ambiente, que a criança constrói conhecimento, modifica situações, reestrutura esquemas de pensamento, interpreta e procura soluções para novas situações. Tal favorece o seu desenvolvimento intelectual, principalmente durante a Educação Pré-Escolar.
A Educação Pré-Escolar tem um papel muito importante na preparação da criança para a alfabetização. É na Educação Pré-Escolar que a criança vai ter um primeiro contacto com o processo de aprendizagem, que será a base para todos os anos de escola futuros.
Dois factores fundamentais determinam a rapidez e a facilidade com que a criança aprenderá a ler e a escrever: o estímulo da família e da escola; o desenvolvimento do seu sistema nervoso. No entanto, durante o processo de aprendizagem podem ser diagnosticadas várias dificuldades relacionadas com a linguagem oral e escrita: atrasos na linguagem, problemas de desenvolvimento, deficits aos níveis cognitivo, perceptivo e emocional, dificuldades de concentração e hiperactividade, DISLEXIA entre outras.
Se a criança apresentar alguma dificuldade, é importante, com o conselho do(a) educador(a)/professor(a) encaminhar o caso para um profissional.
Para que a sua criança aprenda a ler e escrever sem dificuldade e para que, acima de tudo, goste de o fazer e explore os novos horizontes que essa aprendizagem lhe proporcionará, aqui ficam alguns pontos importantes:
• É fundamental que a criança tenha uma boa auto-estima, segurança emocional e auto-confiança.
• Valorize o que a criança diz. Conversar com ela será um bom estímulo para a linguagem, pensamento e inteligência.
• Fale "correctamente" com a criança. Evite falar de forma infantil, abdique do "gugu-dadá", pois é importante que, desde cedo, ela se acostume a ouvir as palavras correctamente pronunciadas.
• A família deve interessar-se pela vida escolar da criança. Tal traduz-se em ajudá-la com os trabalhos de casa (o que não é sinónimo de os fazer por ela), participar das reuniões da escola e falar com os professores, entre outros.
• Incentive a criança a ler livros e/ou ver filmes (seleccionados) mas sem se esquecer de definir um horário diário destinado ao estudo.
• Incentive a criança a reconhecer padrões familiares (exemplo: marcas) em jornais e revistas; diponibilize-lhe papel e lápis para que ela os reproduza ou recrie.
• A aprendizagem lúdica, concretizada através de jogos, músicas e "teatrinhos", não só é altamente motivadora como significativa, devendo ter lugar em casa e na escola.
• Se o(a) professor(a)/educador(a) lhe disser que a criança tem dificuldade em acompanhar o ritmo das restantes ou que ela não presta atenção nas aulas, fique atento(a). Este comportamento poderá indicar uma eventual dificuldade. Analise a situação (as crianças também têm "fases" e o comportamento poderá ser a consequência de alguma alteração funcional e/ou emocional no seu quotidiano) e, se sentir que não domina a situação, procure orientação, não perca tempo e faça um diagnóstico de DISLEXIA.
domingo, 16 de janeiro de 2011
O Jogo na Aprendizagem
Brincar é um dos pilares da educação. É através das brincadeiras que as crianças se desenvolvem, crescem, socializam, aprendem, partilham e constroem a sua personalidade. Brincar em grupo permite que a criança aprenda a esperar pela sua vez e interagir de forma organizada, respeitando normas.
Os jogos didácticos, como sopas de letras, puzzles e CD’s interactivos, ajudam a criança a desenvolver a memória e a aprender a concentrar-se. As canções e lengalengas permitem um enriquecimento do vocabulário e desenvolvimento das competências auditivas.
Brincar e jogos didácticos deveriam fazer parte do programa e método pedagógico, para que a criança disléxica possa aprender com prazer e sem pressão.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Segurar o lápis sem problemas
Segurar de forma correcta o lápis é muito importante, para todas as crianças e para o disléxico em específico.
Todo e qualquer bom ou mau hábito da criança vai desenvolver-se durante a Infância
Pegar correctamente o lápis e a pressão correcta ao escrever no papel são importantíssimos e reflectirá-se directamente na escrita.
O pegar correctamente no lápis facilita os movimentos da mão no exercício da grafia. Se o lápis não está devidamente posicionado, a mão terá que se esforçar para realizar o movimento e com isso a letra sairá feia e a pressão no papel será muito forte.
Se desde a primeira vez que a criança pegar num lápis ela for orientada o sucesso do “saber segurar o lápis” será muito mais eficaz. Se a criança começar pegar erradamente no lápis, quanto mais tarde ela for corrigida, mas difícil será de deshabituar.
» A habilidade da criança em segurar um lápis depende do desenvolvimento de sua coordenação motora fina. Entre 1 e 3 anos a criança usa uma empunhadura com a mão inteira envolvendo o lápis, o que lhe permite fazer movimentos largos, mas o impede de formar desenhos mais detalhados. Entre 3 e 4 anos, ele vai segurar o lápis com os primeiros 3 dedos, formando o que se parece com o tripé de uma máquina fotográfica e é chamado de "empunhadura de tripé". Esta empunhadura permite mais agilidade e flexibilidade para a criança desenhar letras específicas.
Apenas quando estiver com 5 ou 6 anos sua empunhadura se tornará mais parecida com a de um adulto, com seu polegar e dedo indicador segurando o lápis e seu dedo médio dando estabilidade. Por enquanto, sua criança estará alternando entre uma empunhadura com a mão fechada e a "tripé". Para encorajá-la, crie oportunidades onde ela poderá fortalecer estes três dedos e sentir-se mais confiante:
• Envolva uma fita colorida próxima a ponta do lápis. Mostre como você segura o lápis sobre a fita e peça que o imite.
• Estimule jogos com pinos com diferentes tamanhos para que fortaleça aqueles três dedos colocando e tirando os pinos no tabuleiro.
• Forneça-lhe brinquedos com materiais de diferentes resistências que ele possa apertar (bolas e bisnagas), deformar (massinhas ou bonecos de arame) ou grudar (Lego e blocos).
• Faça projectos de arte que desenvolverá a coordenação das mãos e dos dedos. Por exemplo, projectos que requerem espremer tubos de cola, amassar pequenos pedaços de papéis ou criar colagens com massas ajudam a fortalecer o desenvolvimento motor mais fino.
Muitas crianças não desenvolvem esta empunhadura de tripé imediatamente. Se você proporcionar várias experiências para ela sentir-se mais confiante com a sua coordenação motora fina e agilidade com os dedos, a empunhadura de tripé vai vir por si própria.«
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Dislexia sem fronteiras
A Dislexia é um problema presente nas culturas em qualquer parte do mundo. Calcula-se que cerca de 15% da população mundial sofre deste problema.
Existe uma base neurocognitiva universal para a dislexia. Sendo a base do défice nas representações fonológicas e manifesta-se em todas as línguas.
As diferenças de competência leitora entre os disléxicos devem-se em parte, às diferentes ortografias. Nas línguas mais transparentes, em que a corresponência grafema-fonema é mais regular, como o italiano e o finlandês, são cometidos menos erros. Nas línguas opacas, em que existem muitas irregularidades na correspondência grafema-fonema, como a língua inglesa, são cometidos mais erros. O português é uma língua semi-transparente.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Faz parte da Cultura
domingo, 9 de janeiro de 2011
Dislexia faz parte da vida
sábado, 8 de janeiro de 2011
Ele também é ?
Albert Einstein
Físico conhecido pela Teoria da Relatividade (Prémio Nobel 1921)
Não quer dizer que as crianças disléxicas são menos inteligentes; alias, muitas delas apresentam um grau de inteligência normal ou até superior ao da maioria da população.
Força !
A sua história:
O físico alemão possuia fraco desempenho escolar quando criança. Os seus professores acreditavam que o jovem sofria de algum retardo mental, pois começou a falar tarde e tinha raciocínio lento, além de não ter uma boa memória.
A mãe de Einstein o alfabetizou quando tinha 9 anos.
Um tio por parte do pai, desportou o interesse pela matemática. Aos 14 anos já dominava álgebra, geometria e cálculo. No entanto, ele nao tinha nenhum conhecimento em história, geografia e línguas.
Einstein foi professor da Universidade de Princeton nos EUA, mesmo sem ter obtido boa qualificação nem diploma por onde estudou.
Ele ganhou o Prêmio Nobel de Física e teve na Teoria da Relatividade, que serviu de base, entre outras coisas , para o uso da energia atômica, a sua mais importante contribuição à ciência.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Dislexia
Dislexia - caracteriza-se por uma dificuldade na área da leitura , escrita e soletração. A dislexia costuma ser identificada nas salas de aula durante a alfabetização. Muitos Jovens sofrem deste problema, vendo o seu sucesso escolar muito afectado. Estudos demonstram que a dislexia contribui em cerca de 15% para o insucesso escolar.